Lubrificação pontual

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Engenharia de lubrificação

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Análise de óleo

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Análise de óleo


Análise de óleo

As análises de óleo realizadas por nossa equipe possibilitam interpretar uma série de informações sobre os fluídos dos seus equipamentos como o monitoramento das condições, parametrização dos limites críticos, prever falhas e interceptar a causa raíz. Tudo de maneira ágil e com alto índice de confiabilidade, através de um portal de resultados específico.

Confira abaixo as análises que realizamos:

Viscosidade

Definida como oposição apresentada pelo óleo ao escoamento, verificação da viscosidade consiste na medição do tempo que um fluido leva para escoar por um capilar, sob condições controladas.

A importância de se manter a viscosidade do óleo dentro dos limites estabelecidos para sua aplicação é de extrema importância. Considere-se, por exemplo, que o aumento desse fator pode representar empecilho à fluidez necessária à lubrificação, com maior dispêndio de energia.

Por outro lado, viscosidade abaixo do ideal pode ocasionar elevadas taxas de desgaste.

Teor de Água

Determinação quantitativa columétrica ou volumétrica. A determinação da presença e teor de água em óleos lubrificantes pode se dar por diferentes métodos:

• Verificação de turbidez em óleos claros;
• Crepitação em chapa aquecida;
• Destilação por arraste;
• Determinação quantitativa pelo método Karl Fischer.

AN – Número de Acidez Total

Representa a massa (em mg de Hidróxido de Potássio – KOH) necessária para neutralizar os componentes ácidos presentes em um grama de óleo; é a medida de todas as substâncias contidas no óleo, capazes de reagir com o KOH.

Os constituintes mais comuns de tais substâncias são ácidos orgânicos, sabões de metais, produtos de oxidação, nitritos e nitrocompostos e outros que podem estar presentes em aditivos.

O AN é usado para medir a degradação do lubrificante em serviço, principalmente por comparação com resultados de ensaios anteriores em amostras sequenciais.

BN – Número de Basicidade Total

Determina os constituintes básicos nos produtos de petróleo e é usado para medir a degradação do lubrificante em serviço. Trata-se da medida de reserva alcalina de óleos lubrificantes de motores automotivos. Tal reserva alcalina tem a capacidade de neutralizar compostos ácidos formados pela queima de combustíveis contendo enxofre e pelos produtos da oxidação formados pela degradação do óleo.

Trata-se da medida da capacidade de neutralizar ácidos que podem vir a ser formados durante a operação e que restringem a capacidade de lubrificação do óleo, provocam corrosão e formação de depósitos e alteram a sua viscosidade.

Diluição por Combustível

Teste é realizado para se determinar a quantidade de combustível presente em amostras de óleos lubrificantes em motores de combustão interna a gasolina, a álcool ou a diesel. Três métodos diferentes são empregados, de acordo com o modo de alimentação do equipamento. Genericamente, pode-se dizer que é usual encontrar contaminação em óleos de motores a gasolina ou a álcool – o mesmo não acontecendo com motores a diesel. Neste caso, a informação pode ser indicadora de deficiência nos componentes de alimentação, como tubulação de retorno quebrada, gotejamento nos bicos injetores, etc.

A importância de se monitorar convenientemente o grau de contaminação por combustível reside no fato de que essa contaminação tem efeitos nefastos nas características do produto e, em consequência, em seu desempenho: alteração na viscosidade, oxidação e formação de sedimentos são alguns dos danos possíveis.

Fuligem

Produtos da combustão entram no óleo através do sopro normal dos pistões e tais produtos reduzem o desempenho do óleo em proteger e lubrificar os componentes do motor, causando espessamento, exaurindo os aditivos e, eventualmente, entupindo filtros. A fuligem é a indicação da quantidade de carbono insolúvel, em suspensão no óleo – resultante de combustão incompleta.

Oxidação

Reação química do lubrificante com o oxigênio do ar, acelerada por altas temperaturas e extensão de tempo de trocas de lubrificantes sem prévio monitoramento.

Responsável por um número considerável de problemas no lubrificante, a oxidação provoca alterações irreversíveis nas características químicas do óleo. Em conseqüência, ocorre aumento de viscosidade, formação de verniz, e borras, depleção de aditivos, entupimentos e uma série de outros problemas.

Nitração

O ensaio reflete as condições do óleo quanto à nitração: esse processo se desenvolve quando ocorre a combinação do Nitrogênio e do Oxigênio do ar em condições de altas temperaturas e pressões do motor. Relaciona-se diretamente aos fenômenos decorrentes de oxidação do produto e a incidência maior ocorre em motores movidos a gás natural.

Sulfatação

O enxofre encontra-se presente no óleo diesel e afeta todos os motores. Durante a combustão, o enxofre contido no óleo diesel combina-se com a água formando o ácido sulfúrico, que corrói peças internas do motor. A determinação da sulfatação traduz o grau de formação de ácidos que aquele produto apresenta naquele momento.

Insolúveis em Pentano

Uma das características exigidas num lubrificante é sua capacidade de dispersar os sedimentos, mantendo-os em suspensão e impedindo a deposição em partes críticas do sistema lubrificado. Este ensaio possibilita a determinação da quantidade total de sedimentos insolúveis em pentano em suspensão no óleo.

Mais uma vez, fica aqui a necessidade de interpretação de resultados tomando o histórico do equipamento: um baixo índice de insolúveis pode representar uma boa condição do óleo, mas pode, também, significar o resultado de supersaturação do dispersante.

Contagem de Partículas

O resultado do teste oferece o número de partículas por faixas granulométricas, como indicador de limpeza do óleo.

A invasão do sistema hidráulico por diversos tipos de contaminantes - "sujidades" - é fato frequente, que compromete o desempenho do equipamento e provoca outras implicações sensíveis, como: perda de tempo e aumento de custos de manutenção e produção. A questão torna-se ainda mais delicada, quando, ao examinarmos as causas dessa contaminação, verificamos que uma grande via de acesso das impurezas ao sistema, é o próprio óleo hidráulico.

A contaminação pode se dar por partículas sólidas, ar, água e outros produtos, que, por reações, formam borra e resina. O ingresso desses elementos no circuito pode ocorrer por causas diversas, como más condições de armazenamento do óleo, manuseio do lubrificante e condições de troca e reposição do óleo, condições internas do equipamento e procedimentos de manutenção.

Para classificação do óleo quanto ao nível de contaminação usam-se os métodos NAS 1638, ISO 4406-99 e SAE AS 4059.

Pacote Premium de Análises de óleo


• Dispersância: A análise de presença de fuligem é um procedimento convencional de grande valor na avaliação do lubrificante diagnóstico sobre o óleo. Assim associa-se a essa, as informações de dois outros ensaios: índice de contaminantes e dispersância. Com esses valores, calcula a perda ponderada da capacidade dispersante do óleo.

Tão importante quanto conhecer a quantidade de fuligem presente, é avaliar objetivamente a capacidade que o óleo tem de manter os elementos indesejáveis em suspensão, ou seja, seu potencial de dispersância. O potencial dispersante ainda remanescente no óleo é o fator que, em última análise, vai impedir a formação de sedimentos.


• Nível de Contaminação Sólida (NCS): Esta prática é adotada para sistemas não-hidráulicos - a técnica que permite conhecer tamanho e número dos elementos particulados, além da natureza dos elementos contaminantes. A partir daí, avalia-se o grau de degeneração que cada tipo de contaminante tem o potencial de provocar.

Cada tipo de material/substância tem um grau diferente de influência na severidade de degradação do sistema lubrificado. Para exemplificar: fibras plásticas são menos agressivas que cavacos metálicos; material aderente ocasiona mais danos que outro, não-aderente.


• Índice de Partículas Ferrosas (IPF): Uma vez que o material de liga ferrosa - por suas características magnéticas – gera distorção em um campo quantificado, o ensaio IPF, emprega aparelhagem com tecnologia nanomagnética para determinar o grau de incidência de detritos de material de liga ferrosa presentes na amostra.
Uma vez que técnicas espectrofotométricas oferecem indicação para particulado até o limite de 7 µm, cavacos metálicos têm no IPF a fonte mais confiável para avaliação quantitativa – independente do tamanho do contaminante.


• Particografia: O valor obtido em IPF permite acompanhar a evolução do quadro (progressão ou estabilidade) em relação a material ferroso de desgaste. Não há, no entanto, identificação de características morfológicas e dimensões das partículas. Este detalhamento será completamente definido nos ensaios particografia (que inclui o Estudo Morfológico de Partículas) e Ferrografia Analítica.